terça-feira, 16 de outubro de 2012

Indicação de filme: A Última Hora ( The 11th Hour)

     Na aula de introdução à Engenharia Ambiental, assistimos ao documentário 'A Última Hora' (The 11th Hour),  produzido e narrado por Leonardo DiCaprio. Muito interessante para quem faz algum curso na área ambiental e, claro, para todas as pessoas.

"A Última Hora descreve o último momento da terra em que ainda é possível mudar. Explora o modo como a humanidade chegou até esse momento: como vivemos, o impacto que provocamos sobre o ecossistema, e o que podemos fazer para mudar este quadro. O documentário apresenta diálogos com especialistas do mundo inteiro, incluindo o antigo primeiro-ministro soviético Mikhail Gorbachev, o cientista Stephen Hawking, o homem que chefiou a CIA, R. James Woolsey, e autoridades em projetos de sustentabilidade como William McDonough e Bruce Mau, além de mais de 50 cientistas, pensadores e líderes, que apresentam fatos e discutem os principais temas com que hoje se defronta nosso planeta."

 http://www.youtube.com/watch?v=TQipDQGAaA0

http://www.aultimahora.com.br

domingo, 16 de setembro de 2012

A crescente importância da Engenharia Ambiental




Nos últimos vintes anos e cada vez com maior intensidade, existe uma justificada preocupação com o Meio ambiente. Os fatores ambientais modificados pelo homem podem causar problemas, que pela grandeza são complicados de avaliar a médio e longo prazo, prejudicando o próprio homem, a flora, a fauna, o solo, a água, o ar, o clima, a paisagem etc.
Muitas atividades industriais, como a mineração, afetam o ambiente gerando danos ao homem com a ocorrência de gases, poeiras, temperatura, ruído, desprendimento de rochas, incêndios, radiação, inundação etc.
Por isso o papel multidisciplinar da Engenharia Ambiental em salvaguardar o Meio Ambiente.
“Um dos Maiores axiomas no ambiente global é que tudo está ligado com tudo, de tal modo que as mudanças num componente podem afetar muitos outros, tanto no espaço como no tempo.”



Uma explicação química garante o entendimento dos impactos ambientais como a desertificação:
“Entre a fase sólida e a líquida do solo existe uma fase coloidal onde há troca de cátions/ânions. A fase coloidal possui geralmente carga negativa pelo que retém os cátions na lâmina de água, e esta retenção diminui a perda dos cátions (por exemplo Ca2+, Mg2+, K+, Na+), que podem trocar com outros íons por processos naturais ou artificiais (rega, fertilização, etc.). Assim, uma solução de sulfato de amônio pode produzir uma extensão de sulfato cálcico, onde o cátion dominante NH4+ muda a Ca2+, facto que influência no pH do solo. Segundo Sposito, 1989, a troca de Mg2+ por Ca2+ está representado por: CaCO3(s) + Mg2+ (ac) = MgCO2(s) + Ca2+ (ac). A salinidade determina-se pela condutividade eléctrica (solo salino > 4000 µS/cm), onde µS representa microsiemens.”

“A nível geral o impacto ambiental produzido no solo associa-se aos seguintes aspectos: a) Destruição direta de solo; b) Poluição do solo; c) Alteração morfológica; d) Perda de recursos minerais e rochas industriais; e) Modificações devido à erosão e desertificação; f) Alterações da estabilidade de taludes; g) Subsidência; h) Alteração na sedimentação; i) Alteração na dinâmica de leitos e zonas de inundação; j) Sismicidade induzida e vibrações; k) Alterações na qualidade e impacte visual.” 
Do exposto, cabe a Engenharia Ambiental projetar, gerir e solucionar os problemas advindos da alterações ambientais.


Fonte: http://www.cetem.gov.br/publicacao/livros/EngenhariaAmbientalSubterranea.pdf

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ergonomia

    A Ergonomia é a ciência aplicada a facilitar o trabalho executado pelo homem, sendo que interpreta-se aqui a palavra "trabalho" como algo muito abrangente, em todos os ramos e áreas de atuação. O nome Ergonomia deriva-se de duas palavras gregas: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis, normas e regras). Logo, é uma ciência que pesquisa, estuda, desenvolve e aplica regras e normas a fim de organizar o trabalho, tornando-o compatível com as características físicas e psíquicas do ser humano.
   Para que isto seja possível, uma infinidade de outras ciências são usadas pela Ergonomia, para que o profissional que desenvolve projetos ergonômicos obtenha os conhecimentos necessários e suficientes e resolva uma série de problemas identificados num ambiente de trabalho, ou no modo como o trabalho é organizado e executado. Exemplos: FISIOLOGIA E ANATOMIA, ANTROPOMETRIA E BIOMECÂNICA, HIGIENE DO TRABALHO E TOXICOLOGIA, DOENÇAS OCUPACIONAIS; FÍSICA.

    Oficialmente, a Ergonomia nasceu em 1949, derivada da época da 2ª Guerra Mundial. Durante a guerra, centenas de aviões, tanques, submarinos e armas foram rapidamente desenvolvidas, bem como sistemas de comunicação mais avançados e radares. Ocorre que muitos destes equipamentos não estavam adaptados às características perceptivas daqueles que os operavam, provocando erros, acidentes e mortes. Como cada soldado ou piloto morto representava problemas seríssimos para as Forças Armadas, estudos e pesquisas foram iniciados por Engenheiros, Médicos e Cientistas, a fim de que projetos fossem desenvolvidos para modificar comandos ( alavancas, botões, pedais etc.) e painéis, além do campo visual das máquinas de guerra. Iniciava-se, assim, a adaptação de tais equipamentos aos soldados que tinham que utilizá-los em condições críticas, ou seja, em combate.

   Após a guerra, diversos profissionais envolvidos em tais projetos reuniram-se na Inglaterra, para trocar ideias sobre o assunto. Na mesma época, a Marinha e a Força Aérea dos Estados Unidos montam laboratórios de pesquisa de Ergonomia ( lá conhecida por Human Factors ou Fatores Humanos), com os mesmos objetivos.

   Posteriormente, com o Programa de Corrida Espacial e a Guerra Fria entre URSS e os EUA, a Ergonomia ganha impressionante avanço junto à NASA. Com o enorme desenvolvimento tecnológico divulgado por esta, a Ergonomia rapidamente se disseminou pelas indústrias de toda a América do Norte e Europa.

Assim, percebe-se uma Primeira Fase da Ergonomia, referente às dimensões de objetos, ferramentas, painéis de controle dos postos de trabalho usados por operários. O objetivo dos cientistas, nesta fase, concentrava-se mais ao redimensionamento dos postos de trabalhos, possibilitando um melhor alcance motor e visual aos trabalhadores.

Numa Segunda Fase, a Ergonomia passa a ampliar sua área de atuação, confundindo-se com outras ciências, eis que fazendo uso destas. Assim, passa o Ergonomista a projetar postos de trabalho que isolam os trabalhadores do ambiente industrial agressivo, seja por agentes físicos ( calor, frio, ruído, etc), seja pela intoxicação por agentes químicos (vapores, gases, particulado sólido, etc). O que se percebe é uma abrangência maior do Ergonomista nesta fase, adequando o ambiente e as dimensões do trabalho ao homem.

Em uma fase mais recente, à época da década de 80, a Ergonomia passa a atuar em outro ramo científico, mais relacionado com o processo cognitivo do ser humano, ou seja, estudando e elaborando sistemas de transmissão de informações mais adequadas às capacidades mentais do homem, muito comuns junto à informática e ao controle automático de processos industriais, através de Sistemas Digitais de Controle de dados.
Veja algumas imagens sobre posturas adequadas e inadequadas:

                         Postura inadequada, pois está forçando a coluna vertebral para trás. 


        Outra posição errada, nesta imagem, o trabalhador torce a coluna para deslocar o objeto.
E mais um erro, pois o mesmo dobra a coluna para levantar o objeto. Deve-se ressaltar que qualquer levantamento de peso exige que a coluna esteja ereta.

Veja a sequência, abaixo, de como levantar uma carga de modo seguro:
  
                                           Coluna ereta e pés espaçados e bem firmados

O trabalhador erge o objeto sempre com a coluna reta.
Por fim, conclui o levantamento corretamente.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ler é o melhor exercício para o cérebro


Segundo especialista, o cérebro é como um músculo

Aos 69 anos, a ginecologista Loreta de Moraes Napp devora livros por prazer — e também por afinidade, já que é casada com o escritor gaúcho Sérgio Napp. Porém, há outro importante motivo por trás do hábito: ela sabe que o bom desempenho da sua memória depende disto.

— A minha preocupação começou cedo, ao observar que as mulheres que eu atendia se queixavam muito de lapsos de memória após a chegada da menopausa.

Hoje, Loreta recomenda leitura às pacientes como uma poderosa aliada para enfrentar as mudanças que a vida traz.

O cientista Iván Izquierdo é um dos maiores pesquisadores mundiais na área de fisiologia da memória e seus artigos e livros já são parte imprescindível das bibliografias básicas dos trabalhos dedicados ao tema.

Nesta entrevista, concedida ao caderno Vida, de Zero Hora, ele revela que apesar dos avanços na área, não há nada melhor para o cérebro do que devorar livros.

Zero Hora — Qual a grande descoberta sobre a memória nos últimos anos?

Iván Izquierdo — São muitas, principalmente nos últimos 20 anos. Temos conhecido cada vez mais detalhes sobre o mecanismo molecular que leva à formação da memória. Isso também se chama consolidação, porque consolida a informação de diversas procedências da linguagem cerebral na memória, por meio de sinais elétricos e neuroquímicos. Se descobriu, portanto, que comunicação se utiliza, e o que ocorre depois, para a formação da memória e o curso de tempo que leva. Além disso, se estuda hoje que regiões do cérebro participam da extinção, ou seja, a inibição da resposta para que ela não seja usada a qualquer momento. Um exemplo é a memória de medo, que não precisa ser usada toda hora e que serve para ajudar pacientes vítimas de estresse pós-traumático.

ZH — Já é possível, então, apagarmos lembranças desagradáveis? Como é feita essa inibição hoje?

Izquierdo — Não seria bom perdê-las, pois é preciso lembrar de um ocorrido para que o sujeito não repita a situação que a levou ao trauma. Mas os psicoterapeutas já utilizam esse recurso há 30 anos para tratar pacientes vítimas de estresse pós-traumático. Em síntese, é empregada uma técnica que faz com que a pessoa não "acione" a memória em determinados momentos. Ela age assim após ser exposta a estímulos e cenas e a situações que lhe produz medo (uma delas é a cognitivo-comportamental).

ZH — Muitas vezes ficamos nervosos quando queremos lembrar de algo e a coisa está na ponta da língua mas não sai. Quando o "branco" é um problema real?

Izquierdo — O branco é devido à ansiedade, que causa liberação de hormônios suprarrenais chamados corticoides. Eles vão circular no sangue e acabam eventualmente no cérebro, inibindo a memória. Pode acontecer com qualquer um, não é patológico. Ou seja, tem que tratar a ansiedade. Entretanto, o "branco" pode representar um problema real, como a doença de Alzheimer, quando o sujeito passa a esquecer o nome do pai, o ofício que atua.

ZH — Mas se eu estou notando que a minha memória pode ser aperfeiçoada, o que é possível fazer?

Izquierdo — Drogas, como a Ritalina, só são indicadas para quem tem déficit de atenção. Mas quem não tem a doença e quer ter um cérebro saudável, eu recomendo ler. Esse é o melhor exercício que alguém pode fazer com o cérebro. O uso constante da memória a estimula. É como um músculo: quanto mais se usa, melhor funciona. Mas não se deve fazer um uso abusivo da memória. Na hora de dormir, devemos descansar. Cada coisa tem seu momento.

O que ajuda

:: Concentre-se: livre-se das preocupações e preste atenção naquilo que você lê, vê ou ouve.

:: Seja curioso: esteja sempre aberto a receber novas informações e saber o porquê das coisas.

:: Planeje-se: além de dar sentido à vida, ter objetivos nos motiva a ficar atentos.

:: Tenha vida social: ampliar a rede de relacionamentos é um ótimo exercício para o cérebro.

:: Compartilhe: falar sobre o que se viveu treina a memória sobre esses fatos.

O que atrapalha

::Tensão

:: Má alimentação

:: Privação de sono

:: Remédios sem indicação médica

:: Ansiedade

:: Mau funcionamento do organismo

:: Sobrecarga.


Fonte: www.clicrbs.com.br

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Redes sociais e seus malefícios.

Uma pesquisa revelou que o brasileiro perde mais de 40 horas  mensais em redes sociais. Fato que revela o uso indiscriminado do tempo. Uma semana de trabalho de 8 horas por dia num auto-engano! Pessoas criam perfis virtuais cheios de mentira e ficam fingindo uns aos outros.

Vale  ressaltar que as pessoas são levadas a pensar que suas vidas são chatas e monótonas quando veem as fotos de seus amigos em viagens, passeios, shopping center, no baile, na praia, em baladas ao redor de uma mesa cheia de bebida (Vidas vazias); e ficam pensando assim: nossa como minha vida é chata, nunca saio ou curto assim a vida! Acabam, por fim, ficando triste ou se lamentando!

As pessoas estão usando as redes sociais de uma forma inadequada que está imbecilizando o coletivo. Às vezes, alguém posta um comentário inútil e outros ainda aumentam a parvoíce! Quanta idiotice!
Outro aspecto a ser visto é que pessoas mal- intencionadas podem angariar informações pessoais e /ou fazer ataques maldosos, além da perda da privacidade. 

Do exposto,  se fizermos um cálculo simples, uma pessoa que gasta 15 minutos diários estará a desbaratar semanalmente 1h 45 minutos. Em 30 minutos diários, por semana, gastará 3h 30 minutos e assim por diante! Dá pra estudar, lavar louça, roupa e ainda o banheiro com esse tempo despendido!